A jornada pela descoberta da verdadeira paternidade é um enigma que muitas pessoas enfrentam em suas vidas. Seja por curiosidade, necessidade emocional ou questões legais, o conhecimento da paternidade biológica ajuda a proporcionar respostas e a construir uma história mais completa sobre a própria identidade.
Este é um tema repleto de reviravoltas, pois envolve emoções intensas, tanto no contexto familiar e social. Mas, apesar dos desafios, descobrir a verdade pode fortalecer os laços familiares.
A principal ferramenta na investigação de paternidade é a ciência, especificamente os testes de DNA. Os avanços tecnológicos tornaram esses testes acessíveis e precisos, proporcionando resultados confiáveis para desvendar os segredos genéticos.
Muitas vezes a busca pela paternidade biológica está associada a questões legais, como pensão alimentícia, direitos parentais e hereditários.
Mesmo após a morte, é possível buscar respostas por meio de vestígios genéticos. Amostras de DNA podem ser coletadas a partir de objetos pessoais do falecido, como escovas de dentes, cabelos, amostras de tecido preservadas ou coleta de amostrar de outros filhos ou parentes do mesmo sangue do falecido suposto pai.
A investigação de paternidade depois da morte do suposto pai geralmente envolve questões emocionais profundas. As pessoas, sejam elas, crianças, adolescentes ou adultos buscam não apenas compreender sua herança genética, mas também preencher lacunas em suas histórias familiares. Além disso, em alguns casos, os resultados podem ter implicações legais, especialmente em questões relacionadas a heranças e direitos sucessórios.
São muitas implicações de uma investigação de paternidade, no entanto, você não precisa enfrentar isso sozinho. Com a orientação certa, suas chances de ter sucesso aumentam consideravelmente.
Como é o processo de investigação de paternidade?
Por solicitação da própria pessoa (quando adulto), da mãe ou representante legal (quando criança) em ambos os casos se dará por meio de uma ação de investigação de paternidade na justiça.
No caso de bebês recém-nascidos, no momento em que for registrar a criança o responsável pelo registro informa ao profissional do cartório a identidade do provável pai e o cartório fará o encaminhamento ao Juiz e, se necessário, ao Ministério Público. Neste procedimento o suposto pai será chamado para dar os seus esclarecimentos a respeito do assunto a fim de que se tente o reconhecimento da paternidade de forma rápida e amigável. Caso assuma a paternidade, o registro é realizado incluindo o nome do pai na certidão, sem necessidade de tornar litigioso o procedimento.
Havendo necessidade a ajuizamento de ação de investigação de paternidade o processo contará com audiência de conciliação e de instrução, onde serão ouvidas testemunhas, caso haja. Após isso, se o suposto pai permanecer negando a paternidade, o juiz poderá determinar a realização do teste de DNA. O suposto pai poderá negar-se a realizar o teste, mas sua negativa é interpretada pela justiça como se pai ele fosse.